E eu me perco em momentos loucos onde a ispiração vem como tempestade em meu corpo, como turbilhão em minha mente e devaneios me transbordam...
Me perco no momento do clarão no céu de tempestade do meu inconsciente vendo o desenho no infinito que o traço dos raios fazem brincando de fazer barulho, acelerando a adrenalina e entorpecendo meu eu...
Me perco na imensidão que é a memória, cheia de lembranças, cheia de escuridões e tuneis iluminados la no fim...tuneis onde percorro, em alta velocidade, na busca de mim mesma e, praticamente em câmera lenta, na busca da tal felicidade eterna, pois é devagar que se sente a chuva no rosto, é devagar, que sente o vento nos cabelos, é mais devagar ainda que se aprecia o encontro de olhares sinceros, de bocas, corpos e mentes que se completam...é devagar que se vive cada momento trasformando-o em pequenas eternas felicidades que vão se completando no quebra-cabeça da vida, que vão andado casas à frente no jogo...é ai que a gente tem que perceber que a felicidade é um bem que se vive conquistando pequenas alegrias cotidianas...
Renata Blumtritt
